01 FEV A 01MAR 09  .........................................................................

 CLÁUDIA AMANDI  

 

 

 

 

 

SALA EA-1.23 ESCOLA DE ARQUITECTURA

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O DESENHO DE CLÁUDIA AMANDI (PORTO, 1968) CONSISTE NA COMBINAÇÃO DE DIFERENTES PROCESSOS E MATERIAIS, CONCRETIZANDO UMA EXPERIÊNCIA DE ‘MATERIALIDADE’. PELA ACUMULAÇÃO EXAUSTIVA DE GESTOS, MARCAS, LINGUAGEM ESCRITA E PEQUENOS OBJECTOS, PRODUZ-SE A ACENTUAÇÃO FÍSICA DO ESPAÇO, DO SUPORTE, E DA PRÓPRIA EXECUÇÃO TEMPORAL DO DESENHO.

A NATUREZA MATERIAL DO TRABALHO DE CLÁUDIA AMANDI TRANSFERE A PRESENÇA ESCULTÓRICA DAS SUPERFÍCIES PARA A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM, RESULTANDO NUM CORPO HÍBRIDO ENTRE VISUALIDADE E TACTILIDADE. ATRAVÉS DESSE ACORDO SUBLIMINAR FIXAM-SE REPRESENTAÇÕES ALUSIVAS À IDENTIDADE SUBJECTIVA, À MEMÓRIA E À ACTIVIDADE MENTAL.

A SUA EXPERIMENTAÇÃO EM TORNO DOS PROCESSOS PLÁSTICOS, MATERIAIS, TRANSFORMAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE IMAGENS PERSEGUE A EVOCAÇÃO DO CORPO E DA BIOGRAFIA, ONDE A CONSCIÊNCIA E A MEMÓRIA SE EXPRIMEM NA DURAÇÃO E DENSIDADE DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO.

 

PAULO FREIRE DE ALMEIDA, 2009.


 

Cláudia Amandi

 

Nasceu no Porto em 1968. Vive e trabalha no Porto.
Artista Plástica e docente da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, terminou em 2001 a parte curricular do mestrado em Arte Multimédia da mesma Faculdade, tendo feito no mesmo ano as Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na área do desenho. De momento está a desenvolver a sua tese de Doutoramento na mesma área.

 

Realizou a sua última exposição individual, “apagar, recomeçar, esvaziar, repetir, deslocar” na Galeria Cubic, arte contemporânea, Lisboa em 2006 e a primeira “Cabeças, Corações, etc.” na Galeria Canvas, no Porto em 1997. Desde essa data tem realizado exposições individuais e integrado exposições colectivas e projectos artísticos, dos quais se destacam: “Mapas de Memória” na Galeria ao Quadrado, Santa Maria da Feira, 2003 e “Um lugar no céu”, Galeria Canvas, no Porto em 2000. Foi autora, em 1999, do vídeo realizado para o lançamento da revista “Desvio Revolução”, com Miguel Duarte, Paulo Freire de Almeida e Rute Rosas. Integrou, entre outras, a exposição “Arritmia – As inibições e os prolongamentos do humano”, no Porto, comissariada por João Sousa Cardoso e a “3ª Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda”, na Guarda, comissariada por Albuquerque Mendes, em 2000. Em 2001 colaborou no livro “Imagens Médicas – Fragmentos de uma História”, um volume concebido e coordenado por Manuel Valente Alves para o Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, publicado pela Porto Editora. É autora, com Helder Coelho, do suplemento “Imagens Médicas”, nº1, da Revista Portuguesa de Clínica Geral em 2003. Em 2004 colaborou no projecto “Cadernos de Viagem – Dos Lugares, Da Memória e Da Vontade”, um projecto da autoria de Manuel Valente Alves e publicado pela mvainventlivros.

 

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